Caravana do Sindsef chega à Brasília para Jornada de Luta por reajuste salarial
Caravana do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia -Sindsef/RO, com 48 representantes de vários municípios, chegou nesta terça-feira (16/04), em Brasília, para participar da programação da Jornada de Lutas “Não aceitaremos 0% de reajuste”. Entidades sindicais de diversos estados prometem movimentar a capital federal nos dias 16, 17 e 18 de abril, com protestos contra a resposta negativa do governo de não conceder recomposição neste ano de 2024.
A primeira programação acontece na tarde desta terça-feira (16), com audiência pública na Câmara Federal sobre a greve na educação pública federal. O Sindsef/RO tem manifestado apoio aos servidores da educação federal, em especial do IFRO e Unir que aderiram ao movimento paredista em quase todos os campus de Rondônia.
Na quarta-feira (17), está sendo convocada pelo Fórum de Entidades Nacionais – Fonasefe, uma grande Marcha dos Servidores Públicos Federais e caminhada até o Ministério de Gestão e Inovação em Serviço Público (MGI). A expectativa é que a atividade reúna milhares de servidores do conjunto de categorias do funcionalismo público.
Mais mobilizações específicas por categoria estão programadas para acontecer na quinta-feira (18), com reivindicações específicas. Na oportunidade, o Sindsef/RO vai intensificar o pleito das categorias que representa e a instalação das mesas de negociação que ainda não foram formadas.
O presidente do Sindsef/RO, Almir José Silva, reforça a importância de Rondônia na Jornada de Luta. “É hora de pressionar o governo por espaço no orçamento para atender às reivindicações urgentes apresentadas na Mesa de Negociação Permanente e protestar em favor dos servidores aposentados, que são os principais prejudicados com a proposta do governo de conceder reajuste apenas nos benefícios de alimentação, creche e saúde. Nossos aposentados merecem respeito”, afirmou.
Entre as reivindicações dos servidores, está:
A revogação dos atos normativos criados durante governos anteriores que impactam suas carreiras;
Equiparação dos benefícios entre os Três Poderes;
Correção de distorções dos salários dos servidores, incluindo PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo), CPST (Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho), diversos PEC’s (Planos Especiais de Cargos), sem carreira definida.