Após governo rejeitar contraproposta da Campanha salarial 2024
A Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – Sindsef/RO vai iniciar na próxima semana, mais uma maratona de reuniões com os servidores federais com objetivo de mobilizar a categoria para intensificar a luta pela recomposição salarial de pelo menos 7% de reajuste a ser implementado em 2024, já que a proposta foi rejeitada oficialmente pelo governo federal, em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), no dia 28/02.
“É inaceitável que na primeira reunião do ano, o governo não tenha uma proposta para 2024. Seguimos no impasse, o governo rejeita a proposta das entidades sindicais e os servidores rejeitam a falta de proposta do governo. Nos próximos dias, o Sindsef vai novamente se reunir com a base, pois é a base que decide o rumo e os próximos passos da campanha salarial”, afirma o presidente do Sindsef/RO, Almir José.
De acordo com a Condsef/Fenadsef – federação que representa os servidores federais – o secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo disse que governo aguarda ainda a confirmação da arrecadação extra deste ano para a definição do reajuste a ser concedido em 2024.
A proposta das entidades sindicais é de recomposição no indíce entre 7% e 10%, a ser aplicado já em 2024.
O recuo em relação à contraproposta apresentada no fim de janeiro, é uma tentativa de assegurar que o reajuste seja implementado já em 2024, nem que seja a partir do segundo semestre e ainda garantir também que os reajustes em 2025 e 2026, explica o presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.
Proposta do governo
Para este ano, o governo propôs apenas um aumento nos valores dos auxílios, com vigência a partir de maio. Com exceção do auxílio-saúde, os demais benefícios não contemplam aposentados e pensionistas e, por isso, há pressão dos servidores.
O MGI promete mais 9% de correção nos próximos dois anos, a serem pagos em duas parcelas de 4,5%: a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026.
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